Conheça alguns dos principais fatores de Otimização de Sites para o rankeamento do Google e como eles influenciam nos resultados orgânicos do seu site.
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Quais são os principais fatores de rankeamento do Google? Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares (pode ser 10 ou 100 milhões, dependendo do seu negócio) quando se trata de SEO. A resposta a gente dá de graça: ninguém sabe ao certo.
Quer dizer, com certeza o Google sabe – mas não divulga. Ele é generoso o bastante para publicar um guia completo de SEO para iniciantes, mas olha só o recado bem claro que está logo no começo:
“Este guia não traz segredos para levar seu site automaticamente ao primeiro lugar da Pesquisa Google, porém, seguindo as práticas recomendadas descritas abaixo, você facilita o trabalho dos mecanismos de pesquisa, que é rastrear, indexar e entender seu conteúdo.”
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Se a sua reação foi parecida com a minha ao ler esse trecho pela primeira vez, neste momento você deve estar mais ao menos assim:
Bom, o melhor que podemos fazer é analisar os resultados para milhares de palavras-chave para (talvez) chegar a algum tipo de conclusão. Mas calma, isso não quer dizer que você precisa fazer isso; algumas empresas especializadas fazem isso periodicamente.
O que são fatores de rankeamento
Embora ninguém tenha absoluta certeza de quais são os mais preponderantes, é fato que os fatores de rankeamento existem. A Backlinko, por exemplo, tem uma página – atualizada frequentemente – com mais de 200 fatores. É muita coisa, então nesse caso não precisa clicar no link agora, você ganha mais continuando a ler este post.
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O próprio Google confirma que são mais de 200 os fatores que definem quais páginas ficarão melhor posicionadas quando você faz uma pesquisa. E é “você” mesmo, porque hoje, com os dispositivos móveis, até a sua localização física influencia quais padarias aparecem na SERP quando você quer sentar para tomar um café.
“Ah, então, meu GPS do iPhone é um fator de rankeamento do Google?” Não, mas o site da Padaria do Seu Zé ter deixado claro para o Google que fica em uma rua específica da sua cidade é um fator.
Como mostra um estudo da Search Metrics, os fatores de rankeamento estão cada vez mais personalizados – tanto em se tratando de usuários quando de empresas. As buscas via mobile também estão dando uma bagunçada no cenário. Por isso, o próprio estudo reforça que é vital entender essas mudanças e investir tempo no que funciona.
Então, resumindo, fatores de rankeamento são critérios que o Google leva em consideração para posicionar melhor organicamente um site na página de resultados para uma busca a uma determinada palavra-chave.
A seguir, você verá (provavelmente) quais são os fatores de rankeamento mais importantes do Google (talvez). E não necessariamente na ordem apresentada (mas pode ser que sim).
Fatores de rankeamento do Google importantes
Page Authority/Pagerank
Pagerank é uma métrica que remonta aos primórdios do Google, dando uma nota de 0 a 10 para a autoridade de uma página sobre uma palavra-chave. A nota, baseada principalmente na qualidade e quantidade de links que a página recebe, deixou de ser pública em 2016. No entanto, o Google ainda usa o Pagerank.
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Após chorarem por alguns dias, os analistas de SEO buscaram alternativas, como o Page Authority, da Moz. Ele também dá uma nota, mas de 1 a 100, e leva em consideração outros fatores ligados a relevância. Ele é logarítmico, o que quer dizer que a medida que o número vai ficando maior, também vai ficando mais difícil crescer.
Quer ver como anda a autoridade da sua página? Use a MozBar gratuitamente.
Autoridade do domínio
O Domain Authority também é metrificado pela Moz e usa os mesmos critérios para avaliar uma página, porém expande-os para todo o domínio. Nosso domínio, por exemplo é https://www.otimizacaodesitesbh.com.br , e todas as páginas e subdiretórios ligados a ele são avaliados pelo Google levando-em consideração.
Assim como no Page Authority, a nota vai de 1 a 100 e quanto maior ela for, mais autoridade do seu domínio. O link para ver como anda o seu é o mesmo do item anterior.
Relevância dos links
“Opa, esse item é fácil, é só encher minha página de links para sites top!” Infelizmente não é bem isso. Na verdade ele se refere aos links em outros sites para a sua página. Quanto mais você for referenciado em outras páginas do universo do seu negócio, mais o Google entenderá que o seu conteúdo é valioso e deve ser apresentado nas primeiras posições.
Você pode ser tão bom e criativo que isso acontecerá organicamente, mas também pode adotar uma estratégia de link building. Um jeito legal de fazer isso é construir relações com blogs de empresas relevantes e que atuem em mercados complementares ao seu. Assim, pode trocar guest posts, gerando links naturalmente para o seu site.
Conteúdo original e de qualidade
Antes de qualquer coisa: nunca, em nenhuma hipótese, copie conteúdo de outro lugar. Isso não apenas não ajuda a ranquear melhor seu site, como pode penalizá-lo severamente. A melhor forma de contemplar esse fator é colocar em prática uma boa estratégia de Marketing de Conteúdo.
Conteúdos de qualidade reforçam a sua autoridade de diversas formas. Além de ajudá-lo a conseguir os links citados no item anterior, eles criam uma audiência, já que serão úteis para muita gente. O Google valoriza muito mais um texto bem escrito que algo construído apenas para inserir palavras-chave.
Tamanho do conteúdo
Esse item está intimamente ligado ao anterior. Pense comigo: quanto maior for a quantidade de informações relevantes a respeito de um assunto, mais relevante o conteúdo como um todo será, certo? Por isso, não há um número ideal de palavras ou caracteres para o Google, mas, em geral, quanto maior melhor.
A ideia geral é que um artigo menor será mais superficial que um maior. Faz sentido, não? Isso não quer dizer que você deve encher linguiça, pois, além de espantar leitores logo de cara pelo tamanho, a experiência de leitura será desagradável e fará com que seu conteúdo seja abandonado antes do final. Outra dica: explore sinônimos.
Palavra-chave no título (tag title)
O título da página é um dos elementos mais importantes de SEO on page. Ele não é, necessariamente, o título do artigo. É, sim, a uma propriedade do código HTML, que você pode ver na aba do navegador ou na página de resultados do Google. A palavra-chave tem que estar ali, de preferência logo no começo.
Se o seu site é em WordPress, uma dica é instalar o Yoast SEO. Nele, você pode facilmente editar essas informações, que serão muito úteis para ajudar seu site no Google. Ele tem uma versão gratuita que já dá conta de muita coisa.
Palavra-chave no conteúdo
Além de estar no título (e no seu coração), é uma boa ideia a palavra-chave aparecer entre as primeiras 100 palavras. Coloque a também em alguns subtítulos, sempre lembrando de não forçar a barra. Aliás, os próprios subtítulos ajudar sua página a ranquear melhor, já que tornam o conteúdo mais escaneável.
Antigamente, havia uma técnica chamada keyword stuffing, que consistia em usar muito a palavra-chave. Isso já não é mais indicado há muito tempo, inclusive é bem contra-indicado. O Yoast SEO, que citamos acima, te ajuda a mensurar se você está exagerando ou não. E, de novo, saiba mais sobre busca semântica e avalie usar sinônimos.
Enfim, a palavra-chave precisa ocupar espaços de destaque no seu conteúdo, mas isso não quer dizer que você deva construí-lo apenas para ela brilhar. Deu para entender? Em caso negativo, veja o GIF abaixo – pelo qual peço desculpas antecipadamente – que eu acho que tudo ficará mais claro.
Tempo de permanência na página
A essa altura dos acontecimentos no mundo da tecnologia, você já deve ter se acostumado com o fato de que o Google sabe tudo sobre você. Sim, tudo. E você deu voluntariamente essas informações. Se serve de consolo, quase toda a humanidade está na mesma situação.
Estamos todos condenados a um fim horrível na mão das máquinas, mas divago. Uma das coisas que o Google sabe é quanto tempo você (e quase toda a humanidade) passa em um site. Em geral, você passa mais tempo em sites cujos conteúdos lhe interessam, certo? Ok, isso não se aplica, necessariamente, às redes sociais.
Velocidade de carregamento da página
Seu site deve levar, no máximo, 2 segundos para ser carregado. Passou disso, ele começa ser penalizado pelo Google porque prejudica a experiência do usuário. Sabemos que a qualidade do acesso à internet no Brasil não é das melhores, então lembre-se disso ao construir seu site.
Há uma série de ações que você pode tomar para que a sua página se transforme no Usain Bolt das páginas. Reduzir o tamanho de imagens e GIFs, por exemplo, é uma delas.
Design responsivo
Você sabia que mais da metade das pesquisas no Google são feitas por dispositivos móveis. Levando isso em conta, a gigante das buscas prioriza sites que são responsivos – o que é diferente de ter uma versão mobile.
Criação de Sites responsivos são aqueles que, com o mesmo layout e independentemente de dispositivo, se ajustam a qualquer resolução harmonicamente, passando a mesma experiência de leitura ao usuário. Isso ajuda também na velocidade de carregamento.
Via: resultadosdigitais